No mar eu vejo
o medo das pedras,
na quebra das ondas,
nos olhos dos peixes.
O medo-espinho
o vento quebrou.
O medo de pedra
o amor afogou.
Ainda vibra no peito
um medo maior:
perder a esperança
no azul da alma.
O resto de lodo
ardendo nos olhos,
a gota de lágrima
caindo na lama.
Teus olhos claros
dizendo meus versos
na sombra dos desejos.
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