quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Com toda a alma

Com toda a alma, perco-me de amores.
e beijo teus retratos colados nos muros.

Não guardo o medo dos fantasmas.
 Saio cedo... Abro as portas da rua.

Escrevo o poema na margem das folhas,
vejo a rota da loucura  dentro das bolhas,
e nas calçadas lavadas com  sabão em pó.

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